O papa Bento XVI lembrou, na quinta-feira, 26, a "inestimável dádiva" que a madre Teresa de Calcutá foi para a Igreja e para o mundo. Se estivesse viva, a freira completaria 100 anos.
O Vaticano divulgou uma carta, em que Bento XVI enviou a Mary Prema, a superiora geral das Missionárias da Caridade, ordem fundada por Madre Teresa. O texto foi lido durante a missa realizada pelo arcebispo de Calcutá, Lucas Sirkar, na sede da congregação. Na carta o papa também convida às missionárias a continuarem o trabalho da freira albanesa "junto aos mais pobres dos pobres, aos doentes e às pessoas sós e abandonadas".
Para o pontífice, Madre Teresa "foi para o mundo o exemplo das palavras de São João: Amados, se Deus nos amou assim, nós devemos também amar-nos uns a outros. Se nos amamos uns aos outros, Deus permanece em nós, e seu amor se aperfeiçoa em nós".
Agnes Gonxha Bojaxhiu, o verdadeiro nome da Madre Teresa, que recebeu o Prêmio Nobel da Paz em 1979, nasceu no dia 26 de agosto de 1910 em Skopje, capital da atual república da Macedônia. Foi beatificada em 2003 depois que o Vaticano reconheceu como "milagre" a cura de um tumor no abdômen de uma mulher indiana após colocar uma fotografia da religiosa em um relicário.
A praça Times Square em Nova York e a Ponte da Paz sobre o rio Niágara, entre Estados Unidos e Canadá, ficaram iluminadas de azul e branco, cores tradicionais da ordem das Missionárias da Caridade. A França emitiu moedas comemorativas na qual aparece a efígie da missionária. Pela memória da freira somou-se há meses o líder máximo da hierarquia da Igreja Católica, papa Bento XVI, que qualificou Madre Teresa como um modelo "exemplar de virtude cristã" e se referiu a sua obra em vida como um "inestimável presente".
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